APOLO e ÁRTEMIS

APOLO

Os registros mais antigos (confiáveis) do culto de Apolo na Grécia parecem ser os do século XI a.C. Alguns historiadores supõem que ele já era adorado lá alguns séculos antes disso, mas aí são basicamente só suposições.
Aparentemente foi no século XI a.C. que ele passou a receber culto na cidade de Delfos, que, antes dele, tinha como deusa protetora uma divindade feminina ligada às trevas (a deusa Gaia, de acordo com a maioria dos historiadores). Assim, a cidade passou por uma grande mudança, já que o deus protetor dela passou a ser uma divindade masculina ligada à luz.
Delfos era um vilarejo simples antes da chegada do culto de Apolo. E a deusa adorada pelos habitantes era vista como dona de um oráculo: os consulentes iam ao templo ali existente pra fazer perguntas aos sacerdotes dela sobre o futuro. Mas mesmo depois da chegada de Apolo, esse caráter foi mantido, só que Apolo passou a ser visto como dono do templo e do oráculo existentes ali: de todas as partes da Grécia passaram a chegar peregrinos, querendo fazer perguntas ao Oráculo de Delfos.
Mas mesmo 300 depois disso, no século VIII a.C., ainda se viam alguns poucos vestígios de um culto matriarcal nas cerimônias de adoração a Apolo em Delfos.
Bom, era em frente a esse templo de Apolo que ficava escrito aquilo que era exatamente o único dogma escrito do Helenismo Antigo:

“Conhece-te a ti mesmo”

Quanto à origem de Apolo, ele parece ser um deus nativo do Oriente Próximo, tendo seu culto levado à Grécia um pouco antes do século XI a.C e, como já foi dito, se fixando lá pouco depois.
Como a gente já viu, em Delfos, ele desenvolveu antes de tudo um caráter de deus oracular, que responde as perguntas dos fieis sobre o futuro. Mas no resto da Grécia, ele adquiriu as mais variadas imagens e passou a ser visto como deus dos mais variados elementos e protetor de diferentes tipos de pessoas: ele foi visto como deus da Primavera, deus dos arqueiros, deus dos pastores, deus dos tocadores de lira...
Em algumas regiões, Apolo foi louvado como deus da saúde e da doença, podendo dar tanto uma quanto a outra. Não faltam mitos e lendas que mencionam ele mandando epidemias de peste contra cidades e, assim, matando vários habitantes por algum sacrilégio cometido ali, tanto quanto lendas e mitos que falam dele fazendo a doença recuar e trazendo a cura pra quem merece ser poupado.
Por isso mesmo, uma das atribuições dele é a de deus protetor dos médicos.
Mas parece que foi como deus do Sol que a imagem de Apolo mais se desenvolveu na Grécia (perdendo apenas pra imagem dele como deus dos oráculos).
Como deus do Sol, eventualmente, ele era imaginado como uma figura majestosa (mas sempre jovem) e cercada por uma luz fascinante, inferior apenas à Luz de Zeus.
Aliás, a beleza masculina tão incomparável de Apolo, que, de acordo com os mitos e lendas, seduziu tantos amantes de ambos os sexos, era responsável pela multidão de filhos que o imaginário popular atribuía a esse deus. Mas esses mesmos mitos e lendas contam que ele nunca criava esses filhos. Ele até se vingava violentamente quando alguém fazia alguma coisa contra um filho dele, mas não era presente na vida dos filhos.
E nenhum mito ou lenda diz que ele se casou.
Assim, podemos ver Apolo como o símbolo religioso do homem que pode ser adorado, mas nunca tido de forma mais próxima. Um homem a quem é possível amar, temer, reconhecer como superior à maioria dos outros homens e com quem se pode até ter alguns momentos de prazer físico. Um homem de quem se pode cobrar proteção e justiça, sabendo que tais cobranças vão ser atendidas, mas que nunca vai ser um pai presente nem um parceiro amoroso presente. Porque ele é superiormente intocável demais pra isso e tem funções superiores demais a essas pra exercer.
Como seja, o traço dominante de todas essas formas diferentes de adoração a Apolo era a associação dele com a deusa Ártemis.
Vários animais são consagrados a Apolo (provavelmente por causa da associação com Ártemis), mas um dos principais é o cisne branco. E o vegetal consagrado a ele era a erva alucinógena mascada pelas sacerdotisas de Delfos quando realizavam certos rituais, mas que hoje não se tem certeza do que se trata.

The oldest historical (credible) registers about Apollo’s worship seem to be the ones from the 11th century B.C. Some historiographers suppose he was worshiped in Greece some centuries before that. But nothing proves that definitely.
It seems he started being worshiped in Delphi in the 11th century. And a female deity of darkness was worshiped there before him (Gaia, according to some historiographers). Then, that town’s culture had a strong change, because it got a male deity of light as its protector god.
Delphi was a simple small village before Apollo. And the goddess worshiped there before him was seen as the owner of an oracle. People used to go to her temple there to make her priests and priestesses questions about future. And it would continue: Apollo started being seen as the temple and oracle’s owner, but people from every regions of Greece continued arriving to make questions to the Delphic Oracle.
Even 300 years after that, in the 8th century B.C., there were still some characteristics of a matriarchal religion in Apollo’s worship in Delphi.
Well, the only Hellenistic written dogma could be seen exactly on the wall of that temple:

“Know Thyself”

About Apollo’s origins, it seems he’s a god from the Near East. And his worship arrived at Greece a little before the 11th century B.C., as I’ve already told you.
As we’ve seen, in Delphi, he was seen before anything as an oracular god. But in the other Greek regions he was seen as the god of very different things: god of Spring, god of archers, god of shepherds, god of bards...
In some regions, Apollo was worshiped as the god of healthiness and sickness and was believed to be able to give both to people. Many myths mention him sending epidemics against regions in order to kill its inhabitants when somebody there had committed sacrileges. And at the same time he cures the ones who didn’t do anything wrong.
That’s why he is seen as the protector god of doctors.
But Apollo’s conception as the god of Sun seems to have been his 2nd main conception in Greece (only his oracular conception was stronger).
As the god of Sun, he was eventually imagined as a majestic (but always young) god who had a fascinating light around him. Only Zeus’ Light was stronger than his.
By the way, thanks to his indescribable male beauty, Apollo was imagined having many, many, many affairs with several men and women. And it made him the father of many children. But he never raised such children. He even used to have vicious revenges against the ones who had done anything against his children. But taking care of his children wasn’t his job.
And according to the myths, he’s never been married.
Then, Apollo is the religious symbol of the men who can be worshiped by you, but not kept near you. A man of this kind can be loved, feared, seen as superior to most of the men, and even supposed to give you some physical pleasure. You can ask him his protection and justice and be sure he will give you both. But you can never have him as a present father or romantic partner. Because he’s so untouchable to be that and his functions are much more important than those ones.
Anyway, the main characteristic of his worship is his association to goddess Artemis.
Many animals symbolize Apollo (presumably because of his association to Artemis), but the main one seems to be the mute swan. And the vegetal which symbolized him was the (nowadays unknown) hallucinogenic herb munched by his priestess in Delphi during some of his rituals.

Los registros históricos (confiables) más antíguos del culto de Apolo son, al parecer, los del siglo XI a.C. Algunos historiadores suponen que él ya era adorado en Grecia algunos siglos antes, pero nada lo confirma totalmente.
Se puede creer que él empezó a ser adorado en Delfos en el siglo XI a.C. Y una divinidad femenina de las sombras era adorada allá antes que él lo fuera (Gea, según algunos historiadores). Así, la ciudad encontró un gran cambio cultural, puesto que recibió una divinidad masculina de la luz como su nuevo dios protector.
Delfos era una simple y pequeña aldea antes de Apolo. Y la diosa adorada allá antes era vista como la dueña de un oráculo. La gente a menudo visitaba su templo allá para hacer preguntas a sus sacerdotes y sacerdotisas sobre el futuro. Y eso continuó: Apolo pasó a ser visto como el dueño del templo y del oráculo, pero gente de toda Grecia continuaba llegando para hacer preguntas al Oráculo de Delfos.
Mismo 300 años más tarde, en el siglo VIII a.C., todavía había vestigios de una religión matriarcal en el culto de Apolo en Delfos.
Bueno, el único dogma escrito del Helenismo era visto propiamente en el muro de ese templo:

“Conócete e ti mismo”

Sobre el origen de Apolo, se puede creer que es un dios del Oriente Próximo. Y su culto llegó a Grecia un poco antes del siglo XI a.C., como ya fue dicho.
Como hemos visto, en Delfos, él fue antes que todo un dios de los oráculos. Pero en las otras regiones de Grecia fue visto como dios de muchas cosas diferentes: dios de la Primavera, dios de los arqueros, dios de los pastores, dios de los bardos...
En algunas regiones, Apolo era adorado como dios de la salud y de la enfermedad y podía dar las 2 cosas a las personas. Muchos mitos narran que él envió epidemias contra regiones para matar sus habitantes cuando alguien allá había cometido un sacrilegio. Y al mismo tiempo, él curaba las enfermedades de los que no habían hecho nada errado.
Por eso, él es visto como el dios protector de los médicos.
Pero la idea de Apolo como el dios del Sol parece haber sido su segunda concepción principal en Grecia (su concepción como dios de los oráculos fue la principal).
Como dios del Sol, él era eventualmente imaginado como un dios majestuoso (pero siempre jóven) que tenía alrededor una luz fascinante. Solamente la Luz de Zeus le era superior.
A propósito, gracias a su indescriptible belleza masculina, Apolo era imaginado teniendo muchas, muchas, muchas relaciones con diferentes hombres y mujeres, lo que lo hizo padre de muchos hijos. Pero él nunca criaba sus hijos. Hasta mismo se vengaba violentamente cuando alguien hacía daño a sus hijos, pero criarlos no le era importante.
También según los mitos, él nunca fue casado.
Así, Apolo es el símbolo religioso del hombre que tú puedes adorar, pero no mantener junto a tí. Un hombre de ese tipo puede ser amado, temido, visto como superior a la mayor parte de los hombres y hasta mismo deseado para dar un poco de placer físico a alguien. Tú puedes cobrarle su protección y justicia, estando seguro de que las dará a tí. Pero nunca podrás tenerlo como un padre o compañero presente, porque él es muy intocable para serlo y sus funciones son muy superiores a esas.
Como sea, la principal característica de su culto parece ser su asociación a la diosa Artemisa.
Muchos animales son símbolos de Apolo (según parece por su asociación con Artemisa), pero el principal parece ser el cisne blanco. Y el vegetal que lo simboliza era la hierba alucinógena (actualmente desconocida) que sus sacerdotisas mascaban en Delfos en el curso de algunos rituales.

I primi registri storici (credibili) del culto di Apollo sono, a quanto pare, quei del secolo XI a.C. Alcuni storiografi credono che lui era già adorato nella Grecia alcuni secoli prima, ma niente lo conferma totalmente.
Si può credere che lui ha cominciato ad essere adorato a Delfi nel secolo XI a.C, dove una divinità femminile delle ombre era adorata prima (Gea, secondo alcuni storiografi). Così, la città ha trovato un gran cambiamento culturale, visto che ha ricevuto una divinità maschile della luce come il suo nuovo dio protettore.
Delfi era un semplice e piccolo paese prima di Apollo. E la dea adorata allora era vista come la proprietaria di un oracolo. Le persone quasi sempre visitavano il suo tempio, chiedendo ai suoi sacerdoti e sacerdotesse come sarebbe il loro futuro. E questo ha continuato: Apollo è diventato il nuovo proprietario del tempio e dell’oracolo, ma gente dalle città greche tutte quante continuava arrivando all’Oracolo di Delfi con le stesse intenzioni.
Anche 300 anni dopo, nel secolo VIII a.C., c’erano ancora dei vestigi di una religione matriarcale nel culto di Apollo a Delfi.
Bene, si poteva vedere l’unico dogma scritto del Dodecateismo proprio sul muro di questo tempio:

“Conosci te stesso”

Parlando dell’origine di Apollo, si può credere che è un dio del Vicino Oriente. Il suo culto è arrivato nella Grecia un po’ prima del secolo XI a.C., come già lo sapiamo.
Ma se a Delfi lui era visto prima di tutto come un dio sibillino, nelle altre regioni della Grecia era visto come il dio di molte cose diverse: dio della Primavera, dio degli arcieri, dio dei pastori, dio dei bardi...
In alcune regioni, Apollo era adorato come dio della salute e della malattia e poteva dare le 2 cose alla gente. Molti miti raccontano che lui ha mandato delle epidemie contro delle regioni per uccidere gli abitanti quando qualcuno aveva commesso qualche sacrilegio. Ed allo stesso tempo, lui guariva le malattie degli innocenti.
Per questo, se lo vede come il dio protettore dei medici.
Ma l’immagine di Apollo come il dio del Sole sembra esser stata la sua seconda immagine principale nella Grecia (la principale è stata quella di dio sibillino)
Come dio del Sole, lui era alle volte immaginato come un dio maestoso (ma sempre giovane) che aveva in torno a sé una luce splendida. Soltanto la Luce di Zeus era superiore a questa di Apollo.
A proposito, grazie alla sua indescrivibile bellezza maschile, Apollo era immaginato avendo molte, molte, molte relazioni con diversi uomini e donne, quello che l’ha fatto il padre di molti figli. Ma lui non criava mai questi figli. Anche si vendicava violentemente quando qualcuno faceva qualche cosa contro i suoi figli, ma criare i figli non era importante per lui.
Anche secondo i miti, lui non è mai stato sposato.
Così, Apollo è il simbolo religioso dell’uomo che tu puoi adorare, ma non tenerlo insieme a te. Un uomo di questo tipo può essere amato, temuto, visto come superiore alla parte più grande degli uomini ed anche voluto per dare un po’ di piacere fisico a qualcuno. Tu puoi dirgli che vuoi la sua protezione e la sua giustizia ed essere sicuro che te le darà. Ma non potrai mai averlo come un padre o compagno presente, perché lui è molto intoccabile per esserlo e le sue funzioni sono molto superiori a queste.
Comunque sia, il principale aspetto del suo culto sembra essere la sua associazione alla dea Artemide.
Molti animali sono simboli di Apollo (a quanto pare per la sua associazione con artemide), ma il principale sembra essere il cigno bianco. Ed il vegetale che lo simboleggia era l’erba allucinogena (oggigiorno sconosciuta) che le sue sacerdotesse masticavano nei rituali di Delfi.

ÁRTEMIS

Podemos dizer que essa é uma deusa de várias origens, já que a imagem dela parece ter sido formada da união de várias divindades diferentes. Isso se percebe até pela contradição entre algumas matérias das quais ela é deusa: Ártemis é responsável pela alimentação, por ser a deusa da caça; mas ela também é a legisladora que determina se alguma presa pode ou não ser abatida, por ser a deusa protetora dos animais.
Em cada região da Grécia, ela era chamada por nomes diferentes, que, supostamente, seriam nomes de deusas menores que foram associadas a ela ao longo dos séculos.
O culto de Ártemis tava muito associado ao culto de Apolo. Quando os gregos ofereciam culto a Apolo, Ártemis era quase sempre, no mínimo, mencionada durante o ritual. E vice-versa, é claro. E essa ligação entre esses 2 deuses parecia algo tão indissolúvel que eles passaram a ser vistos como irmãos gêmeos e versão masculina e feminina um do outro. Inclusive, já que Apolo é o deus do Sol, Ártemis também passou a ser considerada a deusa da Lua, nos períodos de crescente e minguante (na maioria das culturas, a Lua é considerada a versão feminina do Sol).
Ártemis e Apolo também eram considerados, em várias regiões da Grécia, os deuses-protetores das crianças e dos adolescentes.
Muitas características de Ártemis, tanto na mitologia quanto na religião, são uma simples releitura das características de Apolo, sob uma condição relativamente mais feminina.
Mas também existem grandes diferenças entre eles...
Como Apolo era considerado o deus masculino mais lindo de todos, os mitos e lendas populares mencionam uma infinidade de relações dele tanto com homens quanto com mulheres, resultando em dezenas de filhos. Mas Ártemis, muito pelo contrário, era retratada como uma deusa virgem e intocável. E geralmente era imaginada matando quem atentasse contra a virgindade dela. Mas essa virgindade era por um motivo muito prático: evitar a gravidez. Gerar e parir um filho é algo abominável pra essa deusa. Em vez disso, proteger e educar uma criança é algo muito mais bem aceito por ela.
De qualquer forma, por causa disso, os sacerdotes e sacerdotisas dela eram quase sempre obrigados a fazer voto de castidade. E a deusa, acreditavam eles, castigaria da forma mais cruel e violenta possível quem ousasse quebrar esse voto.
Ártemis também era sempre imaginada como a deusa que não pede pra ser defendida por ninguém: quando se sente ameaçada ou desrespeitada, ela se defende e se vinga com as próprias mãos. Não faltam mitos e lendas que mencionam essa deusa matando a flechadas aqueles que ofenderam ela de alguma forma ou mesmo se transformando em animais pra, nessa forma, matar ou provocar a morte dos que ofenderam ela.
Ela é o símbolo religioso da mulher independente, que caça sua própria subsistência, sabe se defender sozinha, não sente nenhuma falta de um marido que engravide ela e consegue se bastar sozinha de uma forma tão forte que nem o contato sexual com outra pessoa parece algo muito importante.
Todos os animais simbolizam Ártemis, já que ela protege todos eles. E um dos vegetais que mais simbolizam ela é a artemísia.

We can say Artemis is a goddess from many origins. She seems to have been made for the union of several different deities. You can see that even because of the contradictions of some subject which she is the goddess of... She is the goddess of hunt and it makes her responsible for nutrition. But she is also the protector goddess of animals and it makes her the legislator who decides if an animal may or may not be killed.
In each region of Greece she was called by a different name. Presumably those ones were the names of other goddesses who were associated to her along the centuries.
Artemis’ worship was very associated to Apollo’s. When the ancient Greeks worshiped Apollo, Artemis was always at least mentioned in the ritual. And vice versa. These 2 deities have become so inseparable that they were seen as twin siblings and male and female versions to each other. And as Apollo is the god of Sun, Artemis is seen as the goddess of crescent and decreasing Moon (in most of the cultures, the Moon is seen as a female Sun).
In many Greek regions, Artemis and Apollo were also seen as the protector god and goddess of children and teens.
Many of Artemis’ mythological and religious characteristics were just Apollo’s characteristics, under a relative female conception.
But these deities were very different in some points...
Apollo was seen as the most beautiful male deity and, thanks to that, was imagined having many affairs with men and women and fathering an enormous quantity of children. Artemis was the opposite: she was an untouchable virgin goddess. And she used to kill the ones who try to touch her sexually. But that was just to avoid pregnancy. Conceiving and giving birth are detestable things to this goddess. But protecting and raising a child are totally acceptable things to her.
Anyway, because of that, her priests and priestesses had to accept a vote of chastity. They believed the goddess would punish them in a very violent way if they broke their vote.
Artemis was always imagined as the goddess who doesn’t want anybody to defend her: when somebody threatens her or offends her in some way, she herself punishes him. Many myths mention her killing people with arrows or even changing herself in animals to kill people if such people had offended her before.
She is the religious symbol of the independent women who hunt their own subsistence, known how to defend themselves, don’t miss husbands to impregnate them, and live by themselves without missing even a sexual contact so much.
All the animals symbolize Artemis, because she is their goddess. And one of the vegetables which symbolize her is artemisia.

Se puede decir que Artemisa es una diosa de muchos orígines. Ella parece haber sido hecha de la unión de muchas divinidades diferentes. Se puede verlo hasta mismo por las contradicciones de las materias de que ella es diosa... Ella es la diosa de la caza y eso la hace responsable por la alimentación. Pero ella es también la diosa protectora de los animales y eso la hace la legisladora que decide si un animal puede o no ser muerto.
En cada región de Grecia ella era llamada por un nombre diferente. Y es posible que esos fueron los nombres de otras diosas asociadas a ella a lo largo de los siglos.
El culto de Artemisa era muy asociado al de Apolo. Cuando los griegos antíguos cultuaban Apolo, Artemisa era por lo menos mencionada en el ritual. Y viceversa. Esas 2 divinidades se quedaron tan inseparables que eran vistas como hermanos gemelos y versión masculina y femenina uno del otro. Y como Apolo es el dios del Sol, Artemisa se quedó la diosa de la Luna (en la mayor parte de las culturas, la Luna es vista como un tipo de “Sol hembra”).
En muchas regiones griegas, Artemisa y Apolo eran también vistos como dioses protectores de los niños y adolescentes.
Muchas de las características mitológicas y religiosas de Artemisa son solamente características de Apolo, bajo una relativa concepción femenina.
Pero esas divinidades son muy diferentes en algunos aspectos...
Apolo era visto como la más bella de todas las divinidades masculinas y, gracias a eso, era imaginado teniendo muchas relaciones con hombres y mujeres y siendo padre de muchos hijos. Artemisa era lo opuesto: ella era una intocable diosa virgen. Y casi siempre mataba los que buscaban tocarla sexualmente. Pero lo hacía solamente para evitar el embarazo. Generar y dar a luz son cosas detestables para esa diosa. Pero proteger y criar un niño le son cosas totalmente aceptables.
Como sea, por cuenta de eso, sus sacerdotes y sacerdotisas tenían que vivir bajo un voto de castidad. Creían que la diosa los castigaría violentamente si dejaran tal voto.
Artemisa era siempre imaginada como la diosa que no quiere nadie defendiéndola: cuando alguien la amenaza o insulta de algun modo, ella propia lo castiga. Muchos mitos la muestran matando a flechas aquellos que la habían insultado antes o cambiándose en animales para matarlos.
Ella es el símbolo religioso de la mujer independiente, que caza su propia subsistencia, sabe como defenderse sola, no echa de menos un marido para quedarla embarazada y vive por sí sola sin sentir mucha necesidad hasta mismo de contactos sexuales.
Todos los animales simbolizan Artemisa, porque ella es su diosa. Y uno de los vegetales que la simbolizan es la artemisia.

Si può dire che Artemide è una dea di molti origini. Lei sembra esser stata fatta dell’unione di molte divinità diverse. Possiamo vederlo anche nelle contraddizioni delle materie di cui lei è la dea... Lei è la dea della caccia e questo la fa la responsabile per l’alimentazione. Ma lei è anche la dea protettrice degli animali e questo la fa quella che decide se qualcuno può uccidere un animale o se non lo può.
In ogni regione della Grecia lei era chiamata per un nome diverso. Ed è possibile che questi fossero i nome delle altre dee associate a lei lungo i secoli.
Il culto de Artemide era molto associato a quello di Apollo. Quando i greci antichi adoravano Apollo, Artemide era almeno menzionata nel rituale. E viceversa. Queste 2 divinità sono diventate così legate che erano viste come fratelli gemelli e versione maschile e femminile uno dell’atro. E come Apollo è il dio del Sole, Artemide è diventata la dea della Luna (nella parte più grande delle culture, si vede la Luna come qualche tipo di “Sole femmina”).
In molte regioni della Grecia, Artemide e Apolo erano anche visti come gli dei protettori dei bambini e adolescenti.
Molti aspetti mitologici e religiosi di Artemide sono soltanto aspetti di Apollo, sotto una relativa concezione femminile.
Ma queste divinità sono molto diverse in alcuni aspetti...
Apollo era visto come la più bella divinità maschile e, grazie a questo, immaginato avendo tantissime relazioni con uomini e donne ed essendo padre di molti figli. Artemide era l’opposto: era un’intoccabile dea vergine. E quasi sempre uccideva quei che cercavano di avvicinarsi sessualmente a lei. Però lo faceva solo perché non voleva rimanere incinta. Concepire e dare alla luce un figlio sono cose detestabili a questa dea. Ma proteggere e educare un bambino le sono cose totalmente accettabili.
Comunque sia, dovuto a questo, i suoi sacerdoti e sacerdotesse avevano bisogno di vivere sotto un voto di castità. Credevono che la dea gli punirebbe violentemente se lasciassero questo voto.
Artemide era sempre immaginata come la dea che non vuole nessuno la proteggendo: quando qualcuno la minaccia o insulta, lei stessa lo punisce. Molti miti la mostrano uccidendo con frecce quei che l’avevano insultato prima o diventando qualche animale per ucciderli.
Lei è il simbolo religioso della donna indipendente, che caccia la sua stessa sussistenza, sa come difendersi sola, non sente la mancanza di un marito per farle un figlio e vive per sé stessa senza avere molto bisogno nemmeno di contatti sessuali.
Gli animali tutti quanti sono simboli di Artemide, perché lei è la sua dea. E uno dei vegetali che la simboleggiano è l’artemisia.

Até mais!